Estou aprendendo a encarar as coisa de maneira diferente. Coisas que antes me pareciam tão verdadeiras, agora já parecem imaginação e mania de perseguição, o que sempre é bem mais confortável, colocar a culpa no mundo ao invés de assumí-la. Sim, existem problemas ainda. São difíceis de resolver, mas existe solução. Se todo mundo faz, eu também consigo. Eu acho. Talvez não seja tão ruim ser um pouco igual a todo mundo, até porquê todos somos humanos. Esse instinto adolecente de não aceitar ser igual, essa revolta esteriotipáda de dizer que não é igual aos outros, só mostra o quão parecidos somos todos. Cada um tem sua individualidade, sua experiência única, seu ponto de vista. O problema é negar que existem pontos de contato. Existem lugares do senso comum que devem ser visitados, pois nada mais são do que o reflexo da nossa própria experiência. Afinal de contas, vivemos no mesmo mundo, na mesma sociedade, temos experiências semelhantes. O importante é ter uma visão crítica das coisas, não aceitar tudo como nos é apresentado. O que não quer dizer negar a tudo e a todos, numa anarquia sem o menor sentido. É pensar no que de fato é importante para a sua vida, particularmente. Estou aprendendo que o mundo é um lugar cheio de meios-termos e que no fim das contas, não se preocupar com o que os outros pensam é impossível, mas, é possível viver bem tendo coragem para adimitir isso, minimizar os danos e fazer o que te leve mais próximo de um caminho feliz.
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